domingo, 12 de agosto de 2012

PROJETO ACALANTAR


NOSSA MISSÃO
A creche hoje, além de uma necessidade é um direito de toda e qualquer criança, independente de classe, gênero, cor ou sexo.
O trabalho na creche não preconiza substituir os cuidados maternos ou preparar as crianças para a escola, mas, focalizar a própria criança em seu desenvolvimento presente, nas relações dela com outras crianças e com sua realidade cultural.
Entendendo a criança como alguém em desenvolvimento, compreende-se que não se age com ela como se esta não interagisse. A criança mesmo pequena tem suas vontades, particularidades, suas necessidades e desejos que precisam ser considerados, compreendidos e respeitados. Toda ação precisa ser refletida, discutida antes de ser praticada. São as opiniões e as divergências que impulsionam as reflexões que nos fazem crescer e amadurecer como pessoa. Daí a importância de um trabalho consciente e responsável focado nas necessidades e peculiaridades das crianças.
O desafio que se coloca é observar, organizar espaços, tempos e materiais, acompanhar e responder às crianças sem antecipar suas conquistas ou fechar rigidamente sentidos a respeito de suas explorações, proporcionando um ambiente onde partilhar, trocar e conversar são práticas cotidianas nas quais as crianças possam se envolver, experimentando contatos visuais e corporais. Isso coloca o adulto-educador no lugar de mediador do contato da criança com o coletivo e os significados culturalmente dominantes.
Cuidado e educação estão interligados no cotidiano da creche. Quando a criança é alimentada, precisa tomar banho, dormir ou brincar, são situações que soam como mero assistencialismo, requerendo uma dinâmica um tanto mecânica e prática vista por alguns como pouco importante; no entanto, são nesses momentos em que se instiga a criança a ser autônoma, responsável, ativa, interagindo com os demais. É a identidade da criança que está se formando, e as atividades diárias são participantes deste processo, pois são nas simples situações que se transmitem valores, crenças e costumes da sociedade. São nesses momentos compreendidos como simples que se constrói e reconstrói a história social subjetiva e coletiva de uma cultura.
A presença, entre familiares e profissionais da educação, do sentimento de estar em um lugar que acolhe é fundamental para garantir uma educação infantil de qualidade. E esse sentimento, naturalmente percebido e compartilhado pelas crianças, somente pode ser fruto do respeito, da alegria, da amizade, da consideração entre todos.